Perfil


Companhia de Teatro do Colégio da Univille
A mais de 10 Anos de Comprometimento e Amor à Arte



A Companhia de Teatro do Colégio nasceu em março de 1999, com a direção da Profª Ângela Finardi, com os objetivos de propiciar aos seus alunos uma atividade extracurricular que trabalhasse os aspectos expressivos, afetivos, artísticos e sociais característicos da arte do teatro e promover o intercâmbio cultural e pedagógico com as outras escolas e a comunidade em geral. Há mais de dez anos, crianças e adolescentes integrantes da Cia de Teatro do Colégio da Univille experimentam o fazer teatral, estreitando cada vez mais os laços entre a arte, a educação e o público.

Ao entrarem na companhia, os participantes – alunos do Colégio da Univille, que se inscrevem para esta atividade participam de aulas semanais com duração de 4 horas. Nas aulas praticam atividades de expressão corporal, cujos principais objetivos são desenvolver a capacidade de concentração e expressar emoções com o corpo; atividades de expressão vocal; jogos dramáticos e improvisações. Dentre as habilidades desenvolvidas pelos jogos dramáticos e improvisações, destacam-se, o conhecimento de si e do outro, a criatividade e a livre expressão.   Após um período de aproximadamente dois meses, os alunos que se identificam com a prática e desejam participar da montagem de um espetáculo assumem o compromisso de permanecer na companhia por dois anos. Tal decisão implica para o participante que ele tenha ciência de estar envolvido num processo em que disciplina, assiduidade e disposição para o trabalho em grupo são requisitos essenciais.  Assim, os próximos meses deste primeiro ano destinam-se ao processo de montagem do texto escolhido pelo grupo, cuja estréia ocorre normalmente no mês de novembro. No ano subseqüente, a Cia de Teatro do Colégio permanece em cartaz com o espetáculo para as escolas da comunidade e para a comunidade em geral. As apresentações são gratuitas e ocorrem uma vez por semana, durante as três primeiras semanas de cada mês do ano letivo. Dessa forma, os participantes têm a verdadeira experiência do teatro, ou seja, a convivência por longo período de um grupo de teatro e a possibilidade de estarem se apresentando sempre a um público distinto.
        Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo, escritor e conselheiro do Unicef em diversas funções afirma em artigo para o Boletim arte na Escola de 2001 que , os alunos que montam uma peça de teatro, aprendem:


- a atuar como uma equipe;
- a dirigirem e serem dirigidos;
- a expressar-se com a fala, o corpo e olhar;
- a programar-se dentro de um orçamento limitado;
- a buscar soluções criativas, inventando, adaptando e improvisando;
- a auto-hetero e co-avaliar;

- a ter disciplina de postura, de tempo e de lugar;
- a empenhar-se na busca da qualidade;
- a gostar e a valorizar o sucesso;
- a praticar a melhoria contínua e o respeito pela audiência;
- a repetir uma ação inúmeras vezes, aproximando-se gradativamente do que deve ser.
Podemos verificar no depoimento de alguns integrantes que permaneceram por muitos anos na Companhia de Teatro do Colégio da Univille, a importância de terem tido oportunidade de participar deste projeto de Teatro-Educação:

“O teatro para mim...é muito importante. Nestes cinco anos que faço pude aprender a me expressar melhor, perder a vergonha de falar em público e conhecer novas pessoas. O cavalinho Azul é uma peça muito divertida...durante o processo de montagem fizemos muitos jogos, improvisações. A cada apresentação sinto que o grupo está crescendo cada vez mais na interação com o público e cada vez mais estamos chegando perto da perfeição.Toda a quarta tem uma nova surpresa, uma nova experiência, muitas das crianças que vão nos ver são de origem pobre e com elas aprendemos mais como é a vida, conversando com elas percebemos por que gostamos tanto de fazer teatro, elas é que nos incentivam a melhorar cada vez mais.O nosso grupo é bem unido e todos nos ajudamos em bons e maus momentos. Adoro fazer teatro”. ( Aline Floriano da Silva)
Participar do grupo de teatro do Colégio da Univille foi uma bênção de Deus na minha vida, pois mudou o meu jeito de ser e posso ver o quanto eu cresci tanto como pessoa como quanto atriz.Sempre gostei de teatro, depois que comecei realmente me apaixonei por essa arte e percebo o quanto tem me acrescentado. Comecei a observar melhor o meu dia-adia; a desenvolver mais a criatividade, sendo essa muito importante para a cerreira que quero seguir – Design; a me preocupar mais com os outros e aprender a trabalhar em união; a me desinibir mais e ficar mais segura, pelo fato de eu ser muito ansiosa e querer ver o resultado antes do tempo, sendo que tudo depende de muito esforço e trabalho. Fazer parte da montagem da peça O cavalinho Azul está sendo muito gratificante. Mesmo sendo um grupo muito heterogêneo, vejo o quanto um aprende com o outro, e o quanto essas diferenças podem ajudar até mesmo na construção das personagens.A cada apresentação o grupo tem amadurecido, análises são feitas no grupo e aos poucos vamos aprendendo no que podemos melhorar e o quanto ainda podemos crescer se realmente nos dedicarmos.A peça passa também uma mensagem muito bonita, que é correr atrás de nossos sonhos e nunca desistir, sempre procurando enxergar o mundo com outros olhos, então, além de estar fazendo algo que gostamos, também estamos passando algo de bom para as pessoas e contribuindo para a cultura e para a arte. Acho essa peça muito linda e acredito que podemos ir muito além, depende de nós mesmos e de como enxergamos, pois como diria Carlos Drummond de Andrade “ Se pensarmos pequeno...coisas pequenas teremos...mas se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor...o melhor vai se instalar em nossa vida. Por que sou do tamanho que vejo e não do tamanho da minha altura.” ( Daniela Geremias )
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Montagens Realizadas pela Companhia:

• Patinho Feio, de Maria Clara Machado
• A Lenda do Vale da Lua, de João das Neves
• Infância, ou Nunca me Disseram Antes de eu Casar que as Crianças são Malucas, de Thornton Wilder
• O Cavalinho Azul, de Maria Clara Machado
• Sabrina, 40 Fantasmas e Mais uns Amigos e Nem Mais um Piu, de Gustavo Finkler
• A Família Sujo, de Gustavo Finkler
• O Fantástico Mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira
• Angélica, de Lígia Bojunga Nunes
• A Fada que Tinha Idéias, de Fernanda Lopes de Almeida
• Menino Caranguejo

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